A lisozima é capaz de quebrar as ligações químicas na parede celular externa das bactérias As paredes celulares bacterianas contêm uma camada de peptidoglicano, que é o local específico que a lisozima tem como alvo. A camada de peptidoglicano contém moléculas alternadas chamadas N-acetilglucosamina e ácido N-acetilmurâmico.
Quais células as lisozimas quebram?
Lisozima, enzima encontrada nas secreções (lágrimas) das glândulas lacrimais de animais e no muco nasal, secreções gástricas e clara de ovo. Descoberta em 1921 por Sir Alexander Fleming, a lisozima catalisa a quebra de certos carboidratos encontrados nas paredes celulares de certas bactérias (por exemplo, cocos).
Qual é o papel de uma lisozima?
Lisozima é uma enzima natural encontrada em secreções corporais como lágrimas, saliva e leite. Funciona como um agente antimicrobiano clivando o componente peptidoglicano das paredes celulares bacterianas, o que leva à morte celular. … Da mesma forma, a lisozima, como aditivo alimentar, aumenta o crescimento e a eficiência alimentar.
Que tipo de ligação a lisozima quebra?
A lisozima é amplamente encontrada nas células e secreções (incluindo lágrimas e saliva) de vertebrados, e a clara de ovo de galinha é particularmente rica nessa enzima. A lisozima catalisa a hidrólise de ligações glicosídicas que ligam o ácido N-acetilmurâmico (NAM) e N-acetilglucosamina (NAG) em polissacarídeos das paredes celulares bacterianas.
O que a lisozima pode degradar?
A lisozima degrada o peptidoglicano na parede celular bacteriana levando à rápida morte de organismos Gram-positivos; no entanto, este mecanismo não pode explicar o efeito protetor da lisozima contra bactérias Gram-negativas.