A constipação persistente ou mal gerenciada pode levar a complicações como: hemorroidas, impactação fecal, impactação fecal com transbordamento espúrio, incontinência urinária, obstrução da saída da bexiga, infecção do trato urinário, sangramento retal, fraqueza geral e distúrbios psicológicos.
Por que a constipação deve ser priorizada?
A constipação pode causar distensão e desconforto abdominal e reduzir a tolerância à alimentação enteral. Pode prejudicar a função respiratória e tem sido associada a piores resultados do paciente, incluindo tempo prolongado de permanência na UTI e ventilação mecânica prolongada.
Por que a constipação deve ser priorizada em idosos?
Manejo da constipação em idosos
Os objetivos do manejo da constipação crônica em idosos são restaurar hábitos intestinais normais e garantir a passagem de fezes moles e formadas pelo menos três vezes por semana, sem esforço, e para melhorar a qualidade de vida com o mínimo de efeitos colaterais.
O que é necessário para diagnosticar a constipação?
Histórico detalhado, diário de fezes, exame retal digital e estudo de trânsito colônico são os passos preliminares importantes no diagnóstico. A manometria anorretal e o teste de expulsão do balão são úteis para o diagnóstico de defecação dissinérgica.
Por que a história de constipação é importante em pacientes cardíacos?
A constipação é associada a eventos cardiovasculares. Alterações na microbiota intestinal por constipação podem induzir aterosclerose, aumento da pressão arterial e eventos cardiovasculares. A constipação aumenta com a idade e frequentemente coexiste com fatores de risco cardiovascular.